terça-feira, 11 de agosto de 2009

Inconcluso

Escrevia-lhe secretamente
Quisera proferir seus desejos íntimos e torpes
Ao fechar dos olhos, perdeu-se nos caminhos flutuantes e embriagantemente doces das palavras
Deu início à construção de retalhos simbólicos, dos traços de sua escrita simétricos e perfeitos
Pretendia a retratação exata do que sentia...
Algo que definia como anestesiante, que tomava toda a essência da sua alma
Onde a perda da razão provocava-lhe êxtase
Podia sentir paradoxalmente o corpo quente e o frio no estômago
Seus lábios ficaram molhados e sedentos, uma provocação dos seus desejos, outrora, íntimos
Desejo de sentir, de tocar e de estar.

2 comentários:

  1. O amor é maravilhoso exceto o medo de expressá-lo! Parabéns pelo poema!
    Abração
    Pedro

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  2. Obrigada Meu Querido Pedro. Eu que o parabenizo sempre pelas coisas que escreve.

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