De repente, o Cravo fora amaldiçoado pelo silêncio.
Ele nunca mais proclamaria a sua amada Rosa
O amor que sentia por ela.
Desesperado, ele tentou inutilmente proferir-lhe algumas palavras, as últimas que fossem, mas nada se ouviu além de um profundo calar.
A Rosa, achando que o amor do Cravo havia acabado, se abateu numa dolorosa melancolia.
E eles permaneceram ali por um bom tempo sem nada dizer ao outro.
Com o tempo, a Rosa começou a murchar.
E o Cravo, ao ver aquilo, desejou morrer também.
Houve que, num último instante, seu caule tocou a terra, e riscou.
Imediatamente, os riscos tomaram formas sincronizadas, símbolos e palavras harmônicas.
Era tudo o que ele tinha guardado para dizer a Rosa.
A Rosa refloresceu.
sábado, 6 de junho de 2009
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