sábado, 30 de maio de 2009

Inspiração...
A percepção da suavidade das flores
A fragrância doce do seu perfume
O ar...
Essa necessidade básica de sobrevivência
Tem deflagrado, como um monte de areia amontoado pela aspereza da maresia
E que as ondas, impiedosamente, afastaram-no dessa alma partida
O coração não canta, nem ouve as badaladas dos sussurros trepidos
Os olhos são maculas que projetam passados acalentados
As mãos não reconhecem as superfícies que tocam
A sensibilidade foi violada pelo casco grosso de uma árvore morta

Um comentário:

  1. Só pessoas muito sensíveis são capazes de perceberem pequenas coisas e as torná-las irresistivelmente especiais. Parabéns Heloisa!
    Grande abraço,
    Pedro Manoel

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