tag:blogger.com,1999:blog-6527338100681117892024-03-13T12:56:37.581-03:00Reminiscência poéticaHeloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-64137359584983668222010-05-26T22:30:00.000-03:002010-05-26T22:33:45.444-03:00...Esse tal amadurecimento idiota, que repagina nossas vidas, tornando-as menos plácida.<br />E quanto a esse amor anacrônico, esculpido pelo silêncio ridículo e por meia dose de cortejos?<br />Mas por que será que somos tão iguais ao passado?<br />Esse tal amadurecimento idiota... Ah! Como às vezes cansa esperar sempre o que não vai chegar nunca.<br />Tão logo o tempo passou, e não se viu que com ele a vida casou e partiu para outros timbres.<br />Estávamos ocupando o tempo com nossas buscas pelo presente-mais-que-perfeito,<br />Quando não queríamos enxergar que perfeito é ser imperfeito<br />Que na vida há acertos e alguns muitos atropelos apimentados, ora até com um toque adocicado.<br />Que esse tal amadurecimento buscado é a fibra que nos liga e interliga a uma vida inteira, boa ou mal vivida. <br />Mas sempre vivida...Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-926403223207194882010-01-28T22:24:00.006-03:002010-01-28T22:31:00.638-03:00Amigos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV4jNCrfk1guRbm5zssOhZJSQu5L32XlQyeUGl7nQ-GS5s6mN2rVQsej_PH5rHB5a6a_YOrMPWpup92NUxIrasYUGHcEFkLg2R-jxi7YDgcEudccS4yF_WMRownNHj0TBHH3gOxVhkFd4/s1600-h/Michele+e+eu.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV4jNCrfk1guRbm5zssOhZJSQu5L32XlQyeUGl7nQ-GS5s6mN2rVQsej_PH5rHB5a6a_YOrMPWpup92NUxIrasYUGHcEFkLg2R-jxi7YDgcEudccS4yF_WMRownNHj0TBHH3gOxVhkFd4/s320/Michele+e+eu.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431967081702842530" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />São meu esteio, assim como minha família.<br />São um dos pés do tripé.<br />São os irmãos que escolhemos ter.<br />Amigos, amigos de verdade, são eternos!Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-2009834153363699602010-01-27T08:01:00.001-03:002010-01-27T12:04:45.875-03:00Na balada do inabalávelDizem que os sentimentos nascem pelas palavras e é através delas que eles devem sair.<br />Então eu vou escrever hoje, amanhã e sempre.<br />Dizem ainda que os grandes poetas morreram de amor. Tive pena quando li Florbela Espanca pela primeira vez...<br />Mas não foi de amor que eles morreram. Foi de desilusão.<br />Eu, que por algum motivo não posso amar, sei que ele - o amor - não traz sofrimento, nem dor.<br />E o que é a desilusão, senão uma tristeza aparente pelo olhar perdido e distante da vida?!<br />Nesse momento, voltamo-nos para as coisas simples, como sentar num banco de uma praça qualquer e ficar a olhar as pessoas passando. Elas estão vivas.<br />Deitamo-nos sobre o tapete de grama, maltratado por nossos passos cegos de outrora, para contemplar as estrelas, o céu e a lua, por tempo esquecidos pelo nosso egoísmo.<br />Sentamo-nos diante do mar para sentir o perfume que ele exala. E, finalmente, para admirar a beleza e grandiosidade de suas águas azuis.<br />Buscamos a força que por hora nos falta nas coisas simples, e que fazem muito bem a nossa alma, pelo menos durante aqueles meros instantes.<br />Depois colocamo-nos a pensar que foi Deus que nos deu todas essas coisas de presente, a fim de que alegrassem nossas vidas e que dessem sentido a nossa existência.<br />Todos nós somos metade fortaleza e metade castelo de areia. Estamos sujeitos a todas as coisas.<br />Amanhã, quando eu não olhar mais para trás, serei fortaleza.Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-82316406636848231062009-12-05T21:07:00.000-03:002009-12-05T21:12:55.135-03:00AgostoDe repente, Agosto<br />Eis que trouxe feixes de luz para a Escuridão<br />Iluminou minhas noites sem estrelas<br />E floresceu o amanhecer dos meus dias<br /><br />Ah, Agosto sem horizonte, ausente de promessas...<br />Tu és passageiro como as horas que seguem seu curso<br />Como os meses que terminam, ano após ano...<br /><br />De repente, dezembro e dezembros<br />Nunca mais AgostoHeloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-1248709094106229362009-10-16T18:59:00.000-03:002009-10-17T22:31:41.008-03:00<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CArtur%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Há em minhas veredas lençóis emaranhados de caminhos tortos</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Estou a desatar os nós dos questionamentos, que me levarão deliberadamente para onde eu não sei.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Se pudesse, ludibriaria a incerteza de faceta sedutora e perturbadora, tomaria dela a receita para controlar emoções conduzidas pela avidez do desejo.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">E não é mau... Não é mau, se não deixarmos que a fraqueza nos abarque, que nossos preceitos sejam molestados.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Aonde vão meus passos carregados de silêncio inquietante?</p> Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-57540060946412743552009-09-14T20:40:00.000-03:002009-09-14T20:54:22.170-03:00Notas<span style="font-family:trebuchet ms;">Às vezes, eu sonho<br />Sonho que caminho sobre ladrilhos suaves e brilhantes<br />Sonho que sinto o cheiro da terra molhada de um lugar que desconheço<br />E como é bom...<br />Como é bom sonhar, sentir a alma leve, apreciar a doçura e o amor que estão por trás das notas<br />As notas que fluem assim como meus pensamentos brancos, brandos como algodão doce<br />Como é bom ficar perdida ouvindo e sentindo apenas os sentidos, que nos proporcionam emoções e sensações mágicas, inocentes e perfumadas como as flores azuis e as rosas amarelas<br />Seus perfumes que trazem conforto, descanso e nos desencantam das amarguras</span>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-11750228315186113942009-08-11T01:04:00.000-03:002009-08-28T23:20:14.672-03:00Inconcluso<span style="font-family:trebuchet ms;">Escrevia-lhe secretamente</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Quisera proferir seus desejos íntimos e torpes<br />Ao fechar dos olhos, perdeu-se nos caminhos flutuantes e embriagantemente doces das palavras<br />Deu início à construção de retalhos simbólicos, dos traços de sua escrita simétricos e perfeitos<br />Pretendia a retratação exata do que sentia...<br />Algo que definia como anestesiante, que tomava toda a essência da sua alma<br />Onde a perda da razão provocava-lhe êxtase<br />Podia sentir paradoxalmente o corpo quente e o frio no estômago<br />Seus lábios ficaram molhados e sedentos, uma provocação dos seus desejos, outrora, íntimos<br />Desejo de sentir, de tocar e de estar.</span>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-80487983407336712292009-06-06T23:38:00.000-03:002009-06-06T23:40:12.978-03:00O Cravo e a Rosa<span style="font-family:trebuchet ms;">De repente, o Cravo fora amaldiçoado pelo silêncio.<br />Ele nunca mais proclamaria a sua amada Rosa<br />O amor que sentia por ela.<br /><br />Desesperado, ele tentou inutilmente proferir-lhe algumas palavras, as últimas que fossem, mas nada se ouviu além de um profundo calar.<br /><br />A Rosa, achando que o amor do Cravo havia acabado, se abateu numa dolorosa melancolia.<br />E eles permaneceram ali por um bom tempo sem nada dizer ao outro.<br /><br />Com o tempo, a Rosa começou a murchar.<br />E o Cravo, ao ver aquilo, desejou morrer também.<br />Houve que, num último instante, seu caule tocou a terra, e riscou.<br />Imediatamente, os riscos tomaram formas sincronizadas, símbolos e palavras harmônicas.<br /><br />Era tudo o que ele tinha guardado para dizer a Rosa.<br />A Rosa refloresceu.</span>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-31254557127388318882009-05-30T17:19:00.000-03:002009-05-31T17:05:32.271-03:00<div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;">Inspiração...<br />A percepção da suavidade das flores<br />A fragrância doce do seu perfume<br />O ar...<br />Essa necessidade básica de sobrevivência<br />Tem deflagrado, como um monte de areia amontoado pela aspereza da maresia<br />E que as ondas, impiedosamente, afastaram-no dessa alma partida<br />O coração não canta, nem ouve as badaladas dos sussurros trepidos<br />Os olhos são maculas que projetam passados acalentados<br />As mãos não reconhecem as superfícies que tocam<br />A sensibilidade foi violada pelo casco grosso de uma árvore morta</span></div>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-55871766448330829602009-05-20T23:24:00.000-03:002009-05-20T23:25:45.150-03:00<span style="font-family:verdana;">Nunca diga para sempre! Não somos para sempre.Mas assim podemos ser, caso façamos com que as nossas histórias sejam propagadas.Como isso é possível?! Ora, registre suas alegrias, suas tristezas, sua sabedoria e experiências.Seja indispensável, através dos seus registros não necessariamente escritos, para pelo menos uma lição de vida ensinada.Certamente, os mais próximos serão seus discípulos.Deixe frutos, rastros de que um dia viveu, sentiu e morreu para que outros possam vir e aprender como você aprendeu.</span>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-52917146023992768172009-04-30T00:44:00.000-03:002009-05-30T17:19:26.767-03:00Não há saudade<span style="font-family:trebuchet ms;">Pior do que não saber o que é o amor é saber e não tê-lo mais...</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">The nostalgia degrades us. It disturbs our conscience with bitter substances.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Corrói a saúde da alegria<br />Deixa-nos num estado de desagrado constante<br />Há quem lute bravamente para reprimi-la</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas é como se estivéssemos desbravando caminhos escusos</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não sabemos para onde vamos, o que nos espera. Nada sabemos!</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Ainda assim é preferível o desconhecido a ficar</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Essa é a saudade que dói</span>!Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-82961260568345908752009-04-24T23:40:00.000-03:002009-04-24T23:41:31.528-03:00Cólera<div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Tomada por um vazio cravado em minhas entranhas<br />E com a alma ressequida pela ausência de amor<br />Percorro caminhos torpes em busca de quem acolha meu silêncio gritante<br />Numa insistência ímpeta para que a cólera não acometa minha alma<br />Não arranque de mim o último suspiro de esperança de um dia saber o que é viver.</span></div>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-21341690430710537012009-04-24T23:39:00.000-03:002009-04-24T23:40:41.007-03:00<div align="center"> <span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Quantos passados mais reviverei sozinha?<br />Quantas vezes vou me arrepender de ter rasgado as cartas?<br />Preciso saciar minha saudade, que ela está faminta, ela está com sede...<br />E quanto às fotografias? Como pude tê-las apagado, elas que eram memórias táteis, vivas, se não consigo me livrar das lembranças? Essas me atormentam.<br />Olhe para mim!<br />Venha comigo, querido!<br />Que o futuro é incerto, e embora não nos pertença, poderemos torná-lo próspero, se assim o quisermos<br />Que eu estou aqui para dividi-lo e vivê-lo com você<br />Não, eu não vou olhar para trás<br />Para quando planejávamos vivê-lo, quando nos perguntávamos o que será do nosso amanhã<br />Tão logo ele chega<br />Estarei aqui para vivê-lo com você.</span></div>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-87300172985202567862009-04-24T23:38:00.000-03:002009-04-24T23:39:29.055-03:00Força<span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Concede-me, Força, impetuosa já que tu és, a perspicácia do gozo<br />Permita-me não esquadrinhar pedaços de papéis picados, estes, que com o passado se foram...<br />Leva-me contigo e, se possível, remove das reminiscências minhas o gosto trepido das palavras difusas<br />Acalenta, Força, o meu semblante<br />Enche-o de leveza e de coragem para fazer-me retomar o caminho, outrora, traçado.</span>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-84933215141542559682009-04-24T23:36:00.000-03:002009-04-24T23:54:15.672-03:00Um conto para um amigo<span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">No começo, ela apenas o espreitava de longe</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Ficava horas e horas contemplando o olhar dele, pois era tudo o que lhe sobejava</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Estava encantada e absorta com as histórias que ele contava</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Todos os dias o esperava ansiosamente para que ele lhe contasse histórias, para que ele a fizesse se libertar, ainda que temporariamente, do mundo, da realidade, do tempo...</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Depois de cada história, ela sentia uma profunda delicadeza e uma alegria resplandecente, e essa alegria tornava-se cada vez maior, com o passar do tempo</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">E chegou a tal ponto que essa felicidade ficou maior do que ela mesma, ela se viu tomada por aquele sentimento de completude – nada mais a importava, tudo estava ali, quando ela estava com ele</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Então todos os dias ela dormia, e todos os dias ela acordava</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">E esperava que mais uma vez ele voltasse e lhe contasse histórias.</span>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-652733810068111789.post-38192115520796337812009-04-24T23:17:00.000-03:002009-04-24T23:55:09.814-03:00Sobre o amor...<div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Estava ouvindo a música “Love is in the air” interpretada por John Paul Young que me fez levantar uma questão:<br />Onde está o amor?<br />Já vi e ouvi tanto sobre o amor, mas onde ele está? Será que ele existe mesmo?<br />Seria o amor uma figura lendária, fruto da imaginação daqueles que ainda sonham?<br />Ora, para responder a essas perguntas busquei fundamentos nas experiências, nos livros, nas teorias.<br />Descobri que é muito difícil definir o amor. Ele é tão surreal que toda e qualquer resposta não o define completamente.<br />O amor é imensurável, indefinível, particular e ao mesmo tempo universal.<br />Apresenta várias facetas que se sobrepõem de maneiras distintas onde quer que ele ocorra.<br />O amor é tão perfeito que é imperfeito.<br />Existem várias formas de amor, ele é como um vírus.<br />Quando estamos perto de encontrar a sua substância, ele se transforma.<br />O amor está em nossa essência, nos acompanha todos os dias, em todos os lugares, em todos os momentos enquanto vivemos.<br />O amor existe! Em alguém, em algum lugar ou em todos nós.<br />Não podemos tocá-lo, mas podemos senti-lo e não podemos defini-lo porque não podemos medir a sua proporção.<br />Portanto, não fiquemos preocupados em encontrá-lo! Vamos sentir, mas sem vulgarizá-lo.<br />Se assim o fizermos, ele deixará de ser místico. É... O amor é místico. E é por esse motivo que tantos o almejam, mas nem todos estão habilitados a amar.<br />"Poucos estão habilitados a amar. E destes, tão poucos pareçam dispostos a realmente fazê-lo."</span></div>Heloísa Bazantehttp://www.blogger.com/profile/04083785347747884919noreply@blogger.com0